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sexta-feira, 2 de março de 2012

Post roubado - Anti-onda moralizante social!

Foda-se que o Tiago não pode postar hoje, estou roubando o post dele, já que passou o dia...

Onda moralizante social!

Estou ficando assombrado com a onda moralizante que estamos vivendo socialmente.

Governos querendo um policiamento e monitoramento da internet. Temos o FBI na cola de uma galera que disponibiliza música pela internet, ao invés de termos políticos que encabecem discursões sobre as mudanças nas leis de direito de autor ou sobre a derrocada do conceito de gênio, onde o espírito do tempo contesta até a real existência de Shakespeare (vide o filme Anonymous , coincidentemente o mesmo nome dos hakers que querem destruir o SOPA / PIPA )


Temos uma galera perseguindo os fumantes a qualquer custo. Gerando uma série de leis, que no meu parco entendimento ferem alguns direitos de ir e vir ou de liberdade de escolhas. Tá certo que a Souza Cruz e companhia jogaram e jogam sujo para viciar jovens e até crianças no cigarro, mas eu não estou disposto a ter um Estado puritanista que diga o que devo ou não fazer, sob uma bandeira da saúde unicamente pra aumentar suas bancadas governistas. Não fumo, nunca fumei e não tenho simpatia pela indústria do cigarro, mas tenho muito menos simpatia por um estado autoritário que me apresenta um homem de branco que é chamado de doutor, que poderá praticar mandos e desmandos em nome da ciência. Já vimos figuras que destruíram direitos humanos em nome de Deus, em nome da ordem, porque não em nome da saúde? Me agradaria um estado que cultivasse mais e mais a educação, e não a proibição e punição dos cidadãos. Foda-se o Drauzio Varella, a Rede Globo e todos os xiitas deste país. (ah, e foda-se a Recod e seus bisbos também, temos que ser democráticos no foda-se.)

Sem contar todas as lutas por definições humanas de héteros, gays, bissexuais, transgêneros, travestis, transexuais, assexuais etc etc. Jamais vamos conseguir encaixar os seres humanos em caixinhas. Todos nós saíriamos ganhando se abolíssemos a necessidade de caber em algum verbete. Seres humanos não são como aqueles jogos de montar para crianças pequenas, em que é preciso encaixar o retângulo no retângulo, o triângulo no triângulo e assim por diante. A única definição que vale a pena é justamente a indefinição. Sou aquel@/e/a que é sem se dizer. Ou sou aquel@/a/e que é sem precisar dizer o que é. O Laerte já está a anos luz a frente destas discursões.


Enfim, só algumas reflexões importantes neste mundinho mais ou menos de gente mais ou menos feliz, de gente mais ou menos burocrata ou mais ou menos revolucionária.
O políticamente correto,
puritano e moralista está fudendo nosso país!

Façam do bom-senso a nova ordem...

Boa 
Noite
na taverna

Fernando 
Carvalho

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