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sábado, 5 de maio de 2012

História Original

Para quem quiser ler o conto A CARTOMANTE na íntegra! Clique Aqui e baixe o texto.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Tiaguinho

Hoje foi nossa estréia e aniversário do nosso homem da luz!! Parabéns Tiago!!

               Tiago com uma nega na mão e outra ao lado.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

SATED

Eu acho palha colocar qualquer coisa que ofusque uma biografia tão linda e preciosa como a que foi feita pelo Kael Studart. Na verdade, ele e o namorado dele, o Glauber, como foi dito, foram os últimos a adentrarem o grupo e de verdade, eu achei que eles não ficariam. Achei que eramos losers demais para atrair, ou cativar, a alta high society cool alcoolica de bsb. Pensei errada-preconce-insegura-mente. Uma coisa que se aprende ao trabalhar em grupo: as vezes o seu colega arrasa e voce não. Quem estiver lendo isso, desce um pouco e vai ler o post "é tudo um processo" ou algo do tipo. Faço dele (sem ter que pagar sabat ou qualquer merda) as minhas palavras.

Foda-se os burocratas que nao querem deixar a gente trabalhar ou faz a gente, universitários, pagar para apresentar.

terça-feira, 1 de maio de 2012

É tudo um PROCESSO


Primeiros ensaios comigo junto
Estamos a alguns pouquíssimos dias de entrar pela segunda vez em temporada com nosso espetáculo de estréia e eu estou tranquilo. Acho. A produção está encaminhada, os ensaios já não têm uma certa elegância (haha) e o nervosismo está controlado. Acho que não teria motivo para grandes desesperos. Os primeiros momentos de montagem desse espetáculo aconteceram lá pra 2008. Ou será 2007? Não sei, porque eu entrei na metade de 2009 substituindo o Bruno Antun. Ele estava trabalhando muito em outras coisas na época e teve que largar o processo. O Grupo Liquidificador ainda nem era grupo. Entrei, porque o Fernando começou a fazer Direção I e queria muito concretizar um processo que vinha sendo lento, passado por altos e baixos... Atrizes que iam, mas não foram, que foram substituídas e retrocadas. A Iza mesmo. Ela foi bem no início, mas teve que sair. O Bruno chorou. Aí entrou outra pessoa que nunca foi aos ensaios. Deve ter ido em uns dois, mas foi expulsa. Aí, o Fernando teve que se humilhar pra pedir pra Iza voltar. Ela voltou, mas não podia ir tantas vezes como todos gostariam. Mas o Fernando aceitou a condição.
Sempre discutindo a encenação
A Iza voltou, Bruno saiu, eu entrei. As coisas já estavam bem estruturadas até. Já tinha texto pra decorar. Todos já sabiam suas partes. Uma merda pra quem tá entrando... Boiando no meio de um bando de entendidos que precisam melhorar a didática. Mas tudo ocorreu bem... Sem contar com as minhas crises de ficar me comparando com o antigo Camilo e achar que eu era bem ruim.

Consulta no Dep. de Artes Cênicas
Momento fofo entre Camilo e Vilela
 Passado isso (ou não), apresentamos no dia do meu aniversário de 20 anos: dia 7 de dezembro de 2009, no Cometa Cenas, BSS-59. Uma peça ainda imatura, com cenas ainda imaturas e interpretações ainda imaturas, mas com muita vontade de acontecer. Figurinos, cenário, adereços vindos de casa, emprestados, ou comprados no 1,99. Bem legal. Depois dessa apresentação fomos ao Beirute sul comemorar meu aniversário. Fizemos uma mesa em T. Foi muita gente legal, muitos amigos felizes e até as professoras Felícia Johansson e Izabela Brochado. Ui, me senti importantinho.
A gente ainda não beijava de língua

Daí, ok, passamos bastantes tempo sem fazer nada. Acho que a gente pode ter se encontrado pra ler o texto, ou coisa do tipo, no início de 2010. Mas nada muito significativo.
Um certo dia, o Fernando marcou uma reunião na casa dele pra falar sobre o espetáculo, pra falar de uma temporada. Era o que todos, ou, pelo menos, a maioria esperava. Claro que estávamos dispostos a fazer uma temporada bem feita da peça. Mas o Fernando propôs uma coisa a mais: montar um GRUPO. Um grupo, grupo sério, grupo oficial, grupo legal. Por essa eu não esperava. Achei legal. Super topei, assim como todos... Todos eram Fernanda, Kael, Karine, Iza e Tiago. O Glauber tava nessa reunião, mas não tinha sido convidado ainda.
Essa é a foto que eu mais gosto de todas!
Tínhamos que nos dar um nome. Fernando sugeriu Liquidificador, mas não fez muito sucesso de cara. Eu sugeri Teatro Elétrico, ou Abacaxi Elétrico, mas causou polêmica. Então, resolvemos cada um sugerir nomes e fizemos uma votação. Os nomes eram ótimos: Teatro do Mussum, Teatro (ou Grupo) Qual, que a Iza sugeriu com muito orgulho, mas achei bosta... Entre outros nomes que agora não to lembrando... Além de Grupo Liquidificador e, que eu adoro, Teatro Elétrico. Não precisa nem dizer o mais votado.
Com esse novo nome e oficializados, entramos em uma temporada de um mês (4 findis) no Teatro Galpão, no Espaço Cultural Renato Russo. Não tivemos patrocínio, ou apoio, nem nada... Tivemos é o investimento de meses do Fernando... 3000 reais pra montar um espetáculo com cenário e figurinos novos. Conseguimos. Encontramos uma costureira bem baratinha que tinha a bandeira da Weslian Roriz na janela, um marceneiro que, por conta própria, resolveu pintar os móveis com um verniz avermelhado e um teatro que quase não cobrava pauta, mas era possível ouvir três vezes uma frase que foi dita apenas uma vez (eco). Os figurinos ficaram prontos acho que 1 ou 2 dias antes. A Karine chorou, porque ela não gostou. O Fernando mandou ela parar de fazer drama, porque a gente precisava fazer o ensaio geral e a Karine aos prantos disse que ele estava acabando com o psicológico dela. O Tiago quase não ficou pronto na hora, porque tinha ficado até pouco tempo atrás montando a luz, que ficava uns 10 metros do chão.
Nos meses de outubro e novembro de 2010 tivemos nossa estréia comercial! Foi massa. Deu menos da metade da lotação, foi uma apresentação ruim, mas tava tudo bem, porque nascia novamente e oficialmente um espetáculo que custou aparecer. Eram os melhores momentos da minha semana. A semana não era tão ruim, mas ficava muito ansioso pra chegar o final de semana pra ficar com meus amigos comendo XIS-CARTOMANTE que a gente comprava no SuperMaia. Cada um tinha seu espaço no camarim, mas a Karine sempre invadia meu espaço. A gente brigava. Foi muito bom.
Todas as fotos de cena são da Raquel Pellicano!
Apesar de ter tido um pequeno dinheiro para investimento e retorno apenas da bilheteria, conseguimos lucrar e dividir igualmente entre Fernando, Fernanda, Elisa, Iza, Glauber, Kael, Karine e Tiago. Acho que demos um tanto pra Bárbara, que fez a arte e pra quem fez a filmagem. Acho que quase chegava a 200 reais o nosso cachê.

Depois de tudo acabado, férias chegaram, paramos um pouco. Mas tínhamos novos planos. Fazer um novo espetáculo.
Iniciamos no início 2011 o processo de adaptação do livro "Noite na Taverna",de Álvares de Azevedo. Mas paramos pra inscrever dois projetos no FAC: montagem de "Noite na Taverna" e circulação regional de "A Cartomante". E adivinha... Passamos nos dois!
Agora, "A Cartomante", com dinheiro pra fazer coisas, reformulou todo seu planejamento e logísticas, estética e coisas mais sei lá o que, e tá fazendo coisas mais bacanas. Agora estamos mais trabalhadores, na verdade. Somos um grupo mais sério. Temos até carimbo da logomarca. Vamos pagar nossos amigos, vamos receber nosso salário, vamos apresentar em 4 teatros ótimos do DF, vamos ter uma divulgação mais interessante e efetiva... Vamos ter que pagar alguns direitos autorais pro ECAD.
Novas coisa virão. E eu cansei de falar sobre isso hoje. Tenho falado muito nisso. Cansei. Amanhã falo mais. Na verdade, falo mais na próxima semana. Talvez nem precise. Talvez esteja mais inspirado. Talvez lembre de mais coisas. Talvez alguém me faça perguntas e eu as responda aqui... Na próxima terça...


Pra finalizar, um bônus pra completar um comentário. Essa música abaixo é da cena do aniversário do Camilo. Os três estão bebendo e essa música começa a tocar. Camilo e Vilela se olham como que se comunicando, vão cada um à uma diagonal do palco e dançam a música. Nos ensaios antigos, a dificuldade não era dançar a música, não era falar o texto enquanto ela tocava alto (era um pouco difícil sim).  A maior dificuldade era mostrar pelo entreolhar um subtexto mais ou menos:"Olha. Lembra-se desta canção, amigo? A música que a gente dançava quando éramos pequenos. Que nostalgia, como éramos feliz, que momentos belos!" Hahaha... Mas, Tiago e eu, sempre fazíamos milhões de caras pra passar algo que chegasse a algo do tipo. Horrível. Não precisa de tanto psicologismo, gente. Só fazer uma cara feliz, ir pra diagonal e dançar. É assim que vão ver a cena. Tentem lembrar. 



domingo, 29 de abril de 2012

Um Setlist FLAMENCO BREGA-POP



Quem viu a peça percebeu que nós temos um gosto musical um tanto quanto peculiar. Na verdade a nossa seleção de músicas é motivo de orgulho para todos nós. Então, para quem também gostou das músicas, ai está nosso setlist!

01 - Innuendo - Queen
02 - House of the Rising Sun - Santa Esmeralda (a versão original é conhecida com o The Animals)
03 - Rodrigo y Gabriela
04 - Baila Me - Gipsy Kings
05 - Marina - Gipsy Kings
06 - Sound of Silence - Simon and Garfunkel
07 - Como Tu - Alabina & Gipsy Kings
08 - No Wow - The Kills
09 - I Would Never Wanna Be Young Again - Gogol Bordello
10 - The Shadow Hunter - Angra
11 - A Rita - Chico Buarque
12 - Me Haces Daño - Usurpadora (Instrumental, tema romantico de Paulina - CD A Usurpadora)
13 - Espérame en el cielo - Mina
14 - House of the Rising Sun - Santa Esmeralda

(MUSICAS INCIDENTAIS - Curiosidades)
-Vilela e Camilo tocam no início da peça Beijinho Doce - Almir Sater, Espérame en el cielo - Mina e Nantes - Beirut.
-A caixinha de música da Cartomante toca My Way - Frank Sinatra