No dia 17 de abril (2015) aconteceu, com realização do Grupo Liquidificador, a segunda
confraternização de Grupos de Teatro do DF. Passaram muitos representantes dos
grupos daqui. Virtú, Tripé, Andaime, Liquidificador, Concreto, Novos Candangos,
De 4 é Melhor, Celeiro das Antas, Desvio, Sutil Ato, Viçeras, Confabula, Teatro
de Açucar, Amacaca e outros que, pela quantidade de grupos formados no DF, não
vamos conseguir elencar. Além de figuras queridas que não fazem parte de grupos
mas compactuam no amor.
Para além das adversidades de continuar produzindo
teatro no Distrito Federal, nesta noite imperou o amor. Este movimento vem
acontecendo e ele é poderoso. Grupos próximos, amigos, que se gostam, que não
se separam por linhas estéticas mas se unem por paixão. Mais do que tudo, um
ato político baseado no afeto. Por ser o afeto das coisas mais subversivas
ultimamente num mundo que privilegia a solidão individualista.
O estado poderia olhar para este movimento que vem
ocorrendo e que necessita políticas urgentes. Mas também, caso não olhe, ele
vai continuar e será maior, ao ponto que não terá como ignorá-lo. É como disse
nosso atual Secretário de Cultura: “Não temos o FAC mas temos a faca nos
dentes!”. Agradecemos imensamente ao Balaio por ter cedido
espaço para esta festa acontecer. Este bar/espaço cultural que transcende a
cada dia seu posicionamento político na cidade, escrevendo uma grandiosa
história de luta e resistência.
Deste encontro surgem novos trabalhos, contatos,
ideias, utopias e muitos etcéteras. Aos muitos grupos que não puderam
comparecer ou não se sentiram a vontade de participar: Isto não é uma patota! O
interesse é aglutinar e confluir vontades. Coração de mãe mesmo, quanto mais
melhor!
O amor prevalecerá!