Primeiros ensaios comigo junto |
Sempre discutindo a encenação |
Consulta no Dep. de Artes Cênicas |
Momento fofo entre Camilo e Vilela |
Daí, ok, passamos bastantes tempo sem fazer nada. Acho que a gente pode ter se encontrado pra ler o texto, ou coisa do tipo, no início de 2010. Mas nada muito significativo.
Um certo dia, o Fernando marcou uma reunião na casa dele pra falar sobre o espetáculo, pra falar de uma temporada. Era o que todos, ou, pelo menos, a maioria esperava. Claro que estávamos dispostos a fazer uma temporada bem feita da peça. Mas o Fernando propôs uma coisa a mais: montar um GRUPO. Um grupo, grupo sério, grupo oficial, grupo legal. Por essa eu não esperava. Achei legal. Super topei, assim como todos... Todos eram Fernanda, Kael, Karine, Iza e Tiago. O Glauber tava nessa reunião, mas não tinha sido convidado ainda.
Essa é a foto que eu mais gosto de todas! |
Com esse novo nome e oficializados, entramos em uma temporada de um mês (4 findis) no Teatro Galpão, no Espaço Cultural Renato Russo. Não tivemos patrocínio, ou apoio, nem nada... Tivemos é o investimento de meses do Fernando... 3000 reais pra montar um espetáculo com cenário e figurinos novos. Conseguimos. Encontramos uma costureira bem baratinha que tinha a bandeira da Weslian Roriz na janela, um marceneiro que, por conta própria, resolveu pintar os móveis com um verniz avermelhado e um teatro que quase não cobrava pauta, mas era possível ouvir três vezes uma frase que foi dita apenas uma vez (eco). Os figurinos ficaram prontos acho que 1 ou 2 dias antes. A Karine chorou, porque ela não gostou. O Fernando mandou ela parar de fazer drama, porque a gente precisava fazer o ensaio geral e a Karine aos prantos disse que ele estava acabando com o psicológico dela. O Tiago quase não ficou pronto na hora, porque tinha ficado até pouco tempo atrás montando a luz, que ficava uns 10 metros do chão.
Nos meses de outubro e novembro de 2010 tivemos nossa estréia comercial! Foi massa. Deu menos da metade da lotação, foi uma apresentação ruim, mas tava tudo bem, porque nascia novamente e oficialmente um espetáculo que custou aparecer. Eram os melhores momentos da minha semana. A semana não era tão ruim, mas ficava muito ansioso pra chegar o final de semana pra ficar com meus amigos comendo XIS-CARTOMANTE que a gente comprava no SuperMaia. Cada um tinha seu espaço no camarim, mas a Karine sempre invadia meu espaço. A gente brigava. Foi muito bom.
Todas as fotos de cena são da Raquel Pellicano! |
Depois de tudo acabado, férias chegaram, paramos um pouco. Mas tínhamos novos planos. Fazer um novo espetáculo.
Iniciamos no início 2011 o processo de adaptação do livro "Noite na Taverna",de Álvares de Azevedo. Mas paramos pra inscrever dois projetos no FAC: montagem de "Noite na Taverna" e circulação regional de "A Cartomante". E adivinha... Passamos nos dois!
Agora, "A Cartomante", com dinheiro pra fazer coisas, reformulou todo seu planejamento e logísticas, estética e coisas mais sei lá o que, e tá fazendo coisas mais bacanas. Agora estamos mais trabalhadores, na verdade. Somos um grupo mais sério. Temos até carimbo da logomarca. Vamos pagar nossos amigos, vamos receber nosso salário, vamos apresentar em 4 teatros ótimos do DF, vamos ter uma divulgação mais interessante e efetiva... Vamos ter que pagar alguns direitos autorais pro ECAD.
Novas coisa virão. E eu cansei de falar sobre isso hoje. Tenho falado muito nisso. Cansei. Amanhã falo mais. Na verdade, falo mais na próxima semana. Talvez nem precise. Talvez esteja mais inspirado. Talvez lembre de mais coisas. Talvez alguém me faça perguntas e eu as responda aqui... Na próxima terça...
Pra finalizar, um bônus pra completar um comentário. Essa música abaixo é da cena do aniversário do Camilo. Os três estão bebendo e essa música começa a tocar. Camilo e Vilela se olham como que se comunicando, vão cada um à uma diagonal do palco e dançam a música. Nos ensaios antigos, a dificuldade não era dançar a música, não era falar o texto enquanto ela tocava alto (era um pouco difícil sim). A maior dificuldade era mostrar pelo entreolhar um subtexto mais ou menos:"Olha. Lembra-se desta canção, amigo? A música que a gente dançava quando éramos pequenos. Que nostalgia, como éramos feliz, que momentos belos!" Hahaha... Mas, Tiago e eu, sempre fazíamos milhões de caras pra passar algo que chegasse a algo do tipo. Horrível. Não precisa de tanto psicologismo, gente. Só fazer uma cara feliz, ir pra diagonal e dançar. É assim que vão ver a cena. Tentem lembrar.
Um orgulho bem grandão-gigante-enorme de vocês! E um sorrisão de não caber no rosto!
ResponderExcluirFoda feliz, Kael! Foda feliz...
ResponderExcluirownnn gente, esse Kael...
ResponderExcluirChegamos até aqui mas ainda é pouco! Vamo nessa...
Como é bom fazer teatro. Que esse processo siga em frente, muita merda para vocês!
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