No último domingo (20/04/14), o aniversário de Rafael, 10, termina em tragédia.
A festa para a comemoração do aniversário do garoto estava marcada para as 12h e sua família receberia na casa dos avós 90 convidados. "Preparei com muito carinho a festa do meu filho. Passei mais de um mês organizando e confeccionando as lembrancinhas." Afirma Lúcia, mãe de Rafael, que também contratou pula-pula, piscina de bolinhas, palhaços e várias atrações para entreter os convidados. "Fiz tudo com muito esmero", continua Lúcia.
Em um dos brinquedos contratado pela mãe foi uma bolha gigante, onde uma criança por vez entra e flutua na piscina. Uma das atrações mais disputadas pelos colegas de Rafael. Cada criança estava esperando, em média, 10 minutos para brincar por 2 minutos na bolha.
Após aguardar sua vez com paciência, Catarina, 9, entrou no brinquedo. "Nunca tinha deixado a Catarina entrar nesse tipo de brinquedo. Sempre achei muito perigoso. Mas ela insistiu muito e permiti, pois parecia tão importante pra ela!", relata Marta Vaz, 33, mãe de Catarina.
Segundo o funcionário da empresa de festas infantis, que não quis ser identificado, a menina brincou por apenas quatro segundos. "Foi o tempo de eu ativar o cronômetro e olhar pra menina. Foi tudo muito rápido." relata o funcionário da empresa Happy Friends Festas.
Às 16h22 os convidados da festa do pequeno Rafael, tranquilamente desfrutavam de uma tarde fresca de domingo com amigos e familiares. Mas um barulho de explosão rompe as conversas e brincadeiras. As aproximadas 80 testemunhas deparam-se com uma piscina que vermelha. Instantaneamente a água está completamente tingida por sangue.
No primeiro momento não foi possível identificar o que havia acontecido. Era apenas uma enorme mancha colorada. O caos se instaura. As crianças gritam e os pais desesperados procuram pelos seus filhos. O silêncio transforma-se em puro pânico e correria.
Marta, a mãe da menina Catarina impulsivamente salta na piscina e nada por toda a área em busca da filha. Outros convidados também pulam na piscina, mas apenas pedaços de carne encontram. O funcionário da Happy Friends Festas diz, "A mulher urrava e parecia não entender o que já era obvio. A menininha estava aos pedaços e a mãe abraçava contra o corpo braços e vísceras dela. Foi preciso umas cinco pessoas pra retirá-la da água. Nunca vi nada parecido."
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