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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Baladis!


Informações da festa
Local:  Victoria Haus ( Boate)
Titulo da Festa:  Let's Club - "Babado & Confusão  querida! 2 anos”
Data: 22/06

          A Victoria Haus é uma casa noturna  voltada para o  público GLS  que se encontra no SAAN (Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte). Ela abre geralmente às sextas e sábados e cada dia possui um tema diferente, carregando também o nome de uma festa, por exemplo: Todas às sextas é dia da Let’s Club e nos sábados há uma alternância  em relação aos nomes das festas.
          BCQ é um Blog também voltado ao público GLS  onde abordam novidades, vexames, curiosidades  entre outras coisas, relacionadas ao mundo das celebridades e esse Blog está comemorando os seus 2 anos de existência na Victoria Haus com direito até a vídeo de divulgação!




        

             Entramos eu e minha namorada(Izabella) e imediatamente fizemos o que quase todos fazem(acho) assim que entram em uma boate: procurar amigos ou qualquer pessoa conhecida. Embora eu tenha amigos que frequentam aquela festa “religiosamente”, naquele dia não consegui ver ninguém conhecido assim de primeira.
           Com a Izabella isso já é quase impossível pois ela é dançarina do grupo de dança que faz as performances/shows  no palco  junto  com as  drag queens. Ela conhece muito mais gente frequentadora  daquele lugar e de baladas do que eu. Enfim...
          Após alguns minutos encontramos um amigo dançando e ficamos um tempo lá com ele. Fui perguntar para ele como anda a vida, os planos ( que clichê né minha gente)  mas é isso que fazemos. Ele me contou das viagens feitas no ultimo mês e dos planos profissionais que provavelmente irão se concretizar (espero) e logicamente  a ação de falar os planos se inverte. Eu comecei a falar os meus ao mesmo tempo em que analisava as possibilidades e as dificuldades de executar os mesmos.




        O engraçado é que fizemos isso meio “dançando”  e sendo iluminados por aqueles Movie Light’s( Refletores utilizados em boates e shows) e a música rolando e ele dançando (Eu não, porque eu não sei, infelizmente). Depois saímos para comprar algo para beber (é impressionante! Piso naquele lugar e já fico morrendo de sede) e esperar a apresentação da noite que era uma versão Drag do programa Casos de Família (Gostei muito da produção). Assista o vídeo:





Após o fim da apresentação, voltamos para casa. Eu tinha apenas 4 horas para dormir, pois tinha ensaio logo de manhã. Meus ouvidos ainda estavam com aquele zumbido causa do som alto e não conseguia dormir pensando na outra festa que iria no domingo.
 Mas a festa do domingo ia ser uma festa de aniversário com piscina e futebol de sabão. Nunca joguei   futebol de sabão ,então eu estava  pensando no motivo  da  empolgação em brincar nessas coisas  teoricamente "infantis". Comecei a me lembrar que 80% das coisas divertidas que eu fui e fiz nos últimos anos tinham esse caráter meio  “infantil” e obviamente comecei a questionar o por quê que estou pensando nisso, se eu deveria estar dormindo...putz!!! falta 3 horas para o ensaio....zzzzzZZzzzzzZZzzzZZZZzzz




quinta-feira, 28 de junho de 2012

Just like Solfiere, bitches!

A festa sobre a qual farei meu depoimento aconteceu ha uma semana atras.

Quinta-feira 21 de Junho de 2012

Eu, depois de uma unica dose de cachaça, derrubei meu celular no chão. E lá se foi a tela. 1o mal pressagio do dia.

Indo encontrar o Personagem 1 que me convidou p/ sair, vejo muitas, muitas e muitas, viaturas na rua. 2o mal pressagio do dia.

Chegando na casa do Personagem 1, encontro eles, Personagem 1 e Personagem 2, com uma garrafa de Absolut. Normalmente teria encarado isso como bom pressagio. Não o fiz. Vi um sofá e me joguei nele. Falei que achava que não deveríamos sair. Os sinais não eram favoráveis. Insistiram. Me mantive deitada, aquele sofá tava tão confortável

-Fê, quer vodka não?

Pronto, minha perdição. Me levanto.

-Olha só, já sei como fazer você se levantar.

Me sirvo de vodka pura.

-Credo. Não sei como você consegue.

Volto, eu e meu copo, para o sofá. Digo que, se eles insistem em sair, sairemos. Mas me recuso a dirigir.

Enchemos uma garrafinha de água com a vodka. Pegamos a Sprite. E descemos, nossos copos cheios e as garrafas plasticas prontas para o refil, rumo ao Balaio.

Balaio tava de final. 3o mal pressagio do dia. Eu na verdade gostei da vibe fim de festa. Tava tranquila com minha vodka lá. Mas Personagem 1 não. Insistiu p/ que fossemos a uma festa. Queria dançar. Não sei como convenceu, a mim e Personagem 2. Mas fomos.

Era uma festa que eu nunca tinha ido em uma boate/lounge/bar/restaurante que eu nunca tinha ido. Estávamos já bêbados ao chegar na porta. Personagem 1 virou sua vodka.

Isso não vai prestar.

O segurança falou que ia fechar logo logo. Insistimos. Ele deixou a gente entrar.
Nunca fui a uma festa com tanto homem. Deveriam ter no máximo 10 mulheres no local. Sem exagero.

Personagem 1 pegou duas doses de vodka e um energético no bar pra gente.

Fomos para a pista. A principio tocava algum remix de música pop do tipo Jovem Pan.
Dancei mesmo assim.

Pouco tempo depois o começou a tocar uma música que eu adoro.


Gente, seria isso um bom sinal?

Me empolguei.

Personagem 1 falou que ia ao banheiro. Notei que ele cambaleava um pouco demais. Deixei quieto.

Outra música que eu gosto.


E mais outra.



Dessas três eu me lembro especialmente. Mas confesso que surpreendentemente aquele DJ tava acertando uma atras da outra.

Mas acontece que Personagem 1 tava demorando muito. E lá pelas tantas não teve mais jeito, tivemos que sair para procurar. Subimos no segundo andar onde era o banheiro. Personagem 1 estava sentado cabeça baixa. Passava muito mal.

Muito mal. Muito mal mesmo.

Personagem 1 é fraco para bebidas. Devia ter parado ele antes.

Não melhorava.

Personagem 2 comprou água. Personagem 1 balançava a cabeça negativamente. Não queria beber mais nada.

Vomitava.

E forçava mais vomito. Não tinha mas nada dentro daquele estomago.

Peguei açúcar. Pedia por favor para ele beber um pouco de água com açúcar. 


Nada.


Só piorava.


Comecei a levantava a cabeça dele e fazia ele se hidratar um pouco.

Ele começou a reagir menos. Comecei a ficar realmente preocupada.

Personagem 2 pegou mais açúcar. Eu colocava aquelas pedras de açúcar dentro da boca dele. E quando essas acabaram eu passava o dedo molhado no açúcar e colocava na boca dele p/ ele chupar. Uma colher teria ajudado.

A festa tinha terminado. Lá em baixo a interminável fila do caixa estava quase acabando.

Ele não demonstrava sinal de melhora. As vezes voltava levemente a si e pedia ajuda. Falava que não queria morrer. Acho que Personagem 1 nunca tinha tido um porre antes. Eu dizia que isso era normal. Que logo ele ficaria bem. E empurrava mais um gole de água p/ dentro da boca dele.

Personagem 2 foi lá em baixo avisar que ainda tinha gente lá dentro. Que Personagem 1 estava passando mal.

Subiram dois seguranças. Disseram que tínhamos que ir embora. Falei que Personagem 1 não conseguiria sair de lá agora. Eles se ofereceram para carregá-lo. Topei.

-Mas ele não tá vomitado não né?

Incrédula não consegui responder.

-Por que, como que a gente vai carregar uma pessoa vomitada.

-Então você vai ter que esperar querido!

-Não, por que não dá né...


-Então você vai ter que esperar querido!! -repeti.

Eles desceram.

Personagem 2 subiu. Havia pagado a nossa conta. Muito mais caro que esperávamos.

Não tinha mas o que fazer. Forcei pra dentro dele o resto da água com açúcar. Enchi de novo a garrafinha e virei na cabeça dele.

Personagem 1 reagiu.

Não tinha mais como, estavam literalmente nos expulsando dali.

-Meu bem. A gente precisa ir embora, tá?! Eu vou te levantar, a gente vai descer a escada, sair e ir para o carro, ok?!

Carregamos ele escada a baixo.

Foi um alivio sair de lá.

O carro tava no final da quadra. Fomos descendo a rua.

Me senti um pouco Solfiere carregando pela rua a defunta roubada. E assim como Solfiere foi interrompido por um guarda. Fomos interrompidos também. Um rapaz veio pedir dinheiro para um sanduíche. Nossa carga era pesada, não podíamos parar. Respondemos em movimento mesmo, não tínhamos dinheiro. O rapaz insistiu. Não adiantou.

Nem sei como chegamos ao carro. Jogamos Personagem 1 no banco de trás e ele foi, vomitando no meu casaco e melhorando aos poucos.

E o resto da noite se seguiu como Personagem 1 passando mal e eu e Personagem 2 cuidando dele.

Trocamos a roupa do Personagem 1, acendi incenso, fiz chá, alimentei, até cantar eu cantei para que tudo ficasse bem.

Acordei. Pouco tempo de sono. Noite mal dormida. Cama pequena. Obra no vizinho. Mau humor.

Personagem 1 acordou. Deu meia duzias de gemidos e estava novo novamente.




Odeio essa gente que não tem ressaca. Dá próxima vez vamos ouvir os presságios?




Vamos torcer para que no meu próximo relato a bêbada da história seja eu.







quarta-feira, 27 de junho de 2012

Big Festa (Blaster, Mega, Ultra, etc.)


Informações - Minha Festa

Decoração: Não consta
Convidados: Fernanda Alpino e Ana Luisa Quintas 
Local: Casa do Meu Namorado e da Deborah
Bebidas: Cachaça, Ypioca e 1 cerveja. 
Atrativos: Álcool!

O início:







O fim:









O meio:




As fotos da festa ficaram incríveis, confira:

http://www.facebook.com/media/set/?set=a.408077772577960.118760.100001272211783&type=3



terça-feira, 26 de junho de 2012

Relações de Amor de festa


Não vou negar que tá difícil falar sobre isso. Talvez o clima ou o tanto de coisa que daria pra falar, ou se a tentativa de ser complexo ao invés de simples. Tentar  ser inteligente, ao invés de verdadeiro. To passando a mão na cara meio oleosa tentando relaxar. Acabei de voltar da dentista (A Mama) e metade da minha cabeça eu não sinto. Nem sei se deveria estar tomando gelado.
Enfim, eu estou aqui com umas anotações sobre a festa que rolou gente num bloquinho rosa. Nele falei um pouco do que tava pensando, e muito do que eu estava achando. Um saco. Não quero ficar achando nada. Talvez encontrar as coisas, mas continuar não tendo certeza nenhuma.
Fui que fui todo todo. Tava com saudade dos velhos tempos. Música! Música boa! Amigos! Aqueles amigos! Todos nós um pouco mais maduros, civilizados, “politicalizados” – elegantes e com os cigarros sempre acesos – as mesmas pessoas. Lamentei um pouco comigo a distância. Mas logo me conformava com a vida real.

Odeio pensar de mais pra falar.

A FESTA no Bar Raízes, última sexta, 22 de junho de 2012, pra mim, foi ver e ouvir meu amigos no Quarto da Bia. Como já tinha mesmo que ir a uma festa por causa do POST FESTAS, esse programa que já estava planejado, uniu o ótimo ao divertido (qual é qual, nem eu sei).

Fiz uns vídeos! Algumas partes ficaram bem legais. Queria botar todos, mas de última hora tentei editar no Premiere Pro e me fudi. Acabo, neste segundo, de botar um dos vídeos não editados. São exatamente 16h49. Se não tiver vídeo deste show do Quarto da Bia, é porque não deu tempo. 

O primeiro show foi o Véia Tônha & Os 22 no doubt. Bem empolgante. No meu ponto de vista leigo, parecia Rock-Rlgo com um toque de Mangue Beat. Músicas de autoria. O baterista, que disse pra mim que fizemos cursinho juntos, era muito bom de ver. Muita empolgação com apito na boca! Haha. Gostei muito. Minha câmera ainda estava carregando na hora do show deles
Foto da banda que eu não sei se é tirada por eles, mas gostei muito.

Essa foto achei no facebook deles:Véia Tônha & Os 22 no doubt
Depois foi o Molécula Tônica. Já tinha visto uma vez só há muito tempo no Blackout Bar. Era assim que se chamava, ou se chama? Clube da ACEF. Eita, minha memória tá ruim. Enfim, onde rola o Quinto e a Play. Lembrava deles tocando Skank com um trio de metais muito bem afinados e o vocalista elegante. Depois de uns 4 anos, não conhecia nenhuma música. Ou seja, acho que só músicas próprias. Gosto muito. Estilo sofisticado, com muito charme, exato. Maduros, muito maduros pareciam.

Ensaio elegante


Facebook da banda: Molécula Tônica


Charmosas tietes. As Corujas Maternais
Por último, o Quarto da Bia, acompanhados com a charmosa tietagem de algumas Corujas Maternais. Um baterista que eu não conheço ainda, nem sei o nome também. Neguinho passou muito tempo a procura de um baterista que preste e/ou que queria fazer parte. O som estava melhor que antes, arranjos tão complexos como antes, o rock’n'roll ainda mais divertido. Acho que performatividade e estética figurinística também são muito importantes. Tenho uma relação de amor. É muito pessoal. Via o início da amizade. As coisas acontecendo. E parei no tempo.

Mais um dia legal
2007
Devia estar falando sobre a festa, o evento que aconteceu no Bar Raízes. Mas a minha festa reverberou de lá pra festa que foi ficar lembrando. Revendo fotos e vídeos. Lá em 2006, 2007 e 2008. As festas eram no meio das superquadras e na casa do Chico. Chico de Bulhões! Muitas ligações.  E era música pra tudo que é lado. Pra tudo que é cima e baixo. Meu ouvido aprendeu muito. Parecia que todo mundo era gênio. Pensava... “A gente é muito legal!” haha. Ficava tirando fotos e registrar tudo daquele final de adolescência majestoso.

Bulugunza. Tentando formar um movimento
 
VER O MUNDO EM CORES DEVE SER BEM, VER O MUNDO EM CORES DEVE SER BEM, VER O MUNDO EM CORES DEVE SER BEM, BEM, BEM, BEM, BEM, BEM, BEM, BEM MELHOR


Poderia botar aqui centenas de pérolas daqueles tempos. Mas não vou. Só algumas, porque não consigo deixar de botar. Botei e espalhei. 



FESTA DOS "BONS TEMPOS".



segunda-feira, 25 de junho de 2012

Fist festa

Br Tarde Sol Sabado Cerveja Claro (cordeluzfaltadecor) Cachaça (china-pequi) A aditivada B f Absinto Catuaba Ruido/perseguisão/ música Tédio ... B ef Tv Ritual (análise) Preto Água Resultado de pesquisa satisfatório por ações terceiras F Com erro


domingo, 24 de junho de 2012

Mobamba – Jongo, festa e beleza


Edição festas do blog do Liquidificador. Cada integrante do grupo deve ir à uma festa e analisa-la da forma que achar melhor.

Decidi falar neste post sobre o Mobamba. O que é Mobamba? É um grupo de teatro-dança-festa-música que vem fazendo samba por toda a cidade.  Falar sobre samba? Tá bom, me rendo ao espetáculo que assisti. Chego no Varjão e começo a procurar o local onde seria a apresentação. Vou guiando o carro para todos os locais que estão mais iluminados na noite, “não, ali é uma igreja”, outra luz, “não, ali é uma igreja”, opa, ali, uma luz um pouco mais colorida. Chegamos. “Não, ali é um botequinho de forró safado”, ali, ali, outra luz colorida e música! “Não outro boteco!” O Varjão está tomado por antros de perdição por todos os lados! As igrejas e os bares disputam espaço a todo custo. Teve até o camarada que abriu o porta-malas do carro, colorido de neons pra concorrer com os cânticos fervorosos da igreja ao lado! Realmente uma guerra de perdições.

Até que encontro o galpão onde acontecerá a festa, ou seria a peça? Não, essa é uma peça mesmo, que tem hora de acabar, mas acaba num sambão da unidos do Varjão. Fiquei feliz ao entrar num local tão bem ambientado, com cores e sons e santos e velas e mesas e mulheres bonitas pra todos os lados. Os atores dançam, cantam, atuam num círculo vermelho que mais me parece uma festa das moças logo de cara. Aos poucos vai se desenrolando uma história e brincadeiras sambadas e cantadas, que divertem o público de uma maneira mais legal do que a maioria das peças chatas e quadradas que costumamos assistir. O clima de buteco/terreiro de ar sapatônico é coroado com um lindo beijo lésbico com duas lindas mulheres, duas moças que estão com presenças cênicas dignas de possessão. O magnestismo Tutiano e Luariano são destaques. Sorrisos, choros, orgasmos, sons orgiásticos... água, muita água numa lindíssima e excitante cena da liquidificada Fee, pena que o ultra-romântico não terá esta cena, é vibrante!









Outra cena que me ganha é quando chamam o público pra participar de um sambinha, ao som de caixinhas de fósforo e risadas sem graça tentando utilizar o instrumento. Não ignoram o público ao seu redor. Algumas cenas estranhas e que ainda não funcionam pelo pouco tempo de “quilometragem” da peça junto ao público. E finalmente a festa! Entram @s passistas, mestre sala e porta bandeira, o público é chamado para o centro e só entram os menos tímidos. Atores e público se misturam. “come solto” o sambão quadrado da Brasília. É uma festa!  A gente vê no sorriso do público ao sair, a satisfação de ter participado de uma experiência, de ter levado algo pra casa além de uma caixinha de fósforos. O ritmo que leva o público a pensar que não é tão chato assim ir ao teatro, que tem sangue e suor pulsando mais vivo que os 3Ds cinematográficos. Mas o Mobamba acaba cedo, são só três músicas de bis, e vai embora logo, só mais um final de semana...Faltou mesmo uma cachacinha ou um frango a passarinho pra passar o resto da madrugada batendo papo e gozando na vida pra gozar no palco.