Tem dias que eu me pego pensando:
"E se rolasse uma apocalipse zumbi, será que eu sobreviveria?"
E dai eu me pergunto de novo:
"Quem sobreviveria?"
Ando pensando muito sobre isso, até porque, essa coisa do cenário pós apocalíptico realmente me interessa. O apocalipse que mais me interessa é aquele em que a tecnologia superou o homem, e o forçou a explodir grandes partes do planeta, por causa de robôs mega ultra inteligentes que estavam construindo sua própria nação. Gosto de tecnologia, e odeio a ideia de viver um apocalipse a onde teríamos que voltar a viver como homens das cavernas.
ESTÁ ANUNCIADO O FIM DO MUNDO, DAQUI HÁ EXATAMENTE UM ANO ASTERÓIDES CAIRÃO SOBRE A TERRA. E SERÁ O FIM DA HUMANIDADE.
Ela olha para ele, parece que tiveram a mesma idéia. Um sorriso escorrega levemente sobre o rosto dela, que segura na mão dele como se dissesse "sim! vamos nessa!". Um ano, 365 dias, e teríamos o fim. Teríamos. Mas nós não, somos inteligentes demais para acabarmos agora.
Ele então corre até o seu quarto, a onde pôsteres de todos os filmes do mundo cobrem as paredes, abre a suposta "cama de baixo", ali uma mala, e muito dinheiro de algum tempo atrás quando acabou se envolvendo com umas apostas, jogo do bicho, se deu bem uma vez, e inteligente como era, parou ali. E guardou aquele dinheiro para mais tarde. Ele sabia que ia precisar.
Ela, correu até o seu quarto, que por acaso ficava do lado do quarto dele, este era de uma cor amarela meio ovo (ela sempre odiou essa cor,mas por preguiça nunca havia pintado de outra), havia poucas coisas no quarto dela, mas num canto, tinha a sua coleção incrível de HQs, esses que guardavam ensinamentos que só ela sabia, e que com certeza em algum momento seriam muito úteis. Bem o momento chegou.
Saíram dos quartos, se olharam. Ela entrou no quarto dele.
Ele disse:
-Precisamos de um bom plano.
Ela:
-Sim, um bom plano.
Ele:
-Poderíamos transformar essa casa, na casa da sobrevivência. Temos um ano, e muito dinheiro.
Ela:
-Mas e o papai? e a mamãe? Como que isso vai acontecer?
Ele:
-Fácil. Apenas precisamos mata-los.
Ela sorriu, sabia que ia dar certo. Ela acreditava muito nele. E por isso, sabia que ele estava fazendo a coisa certa. Sabia que ele era o cara. Sabia que além de seu irmão, ele também era o seu grande amor. Eles sabiam disso. E, por isso, precisavam sobreviver.
** Fim do primeiro capítulo **
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