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quarta-feira, 25 de julho de 2012

chapahausis


A triste estória da menina que queria passar uma tarde com o namorado.
Ela estava com ele desde domingo, ali, conversando, fazendo doce, nheco, carinho, comida.
Um dia ele dormiu e tudo estava diferente. Não sei ao certo, mas ele queria estar só.
Ela disse: “vou ficar”. Sorriu e ele não retribuiu, fez um sorriso forçado logo percebido por ela, que ficou “neurótica”. Haha
Depois eles conversaram, a culpa ficou sendo da insegurança dela. Ele disse: “você não pode ficar jogando a sua baixa autoestima encima de mim”. - ou algo do tipo-
Ele lentamente, sem dizer nada, começa o processo de enrolar o seu cigarro. Ela diz:
“entendi tudo” você queria estar sozinho, fumar, ficar tranquilo, e escrever. (isso é coisa dele)

De volta ao filme do Wood Allen, que atenciosamente a nossa eu-lírica autorreferente assistia, a menina começa a ter percepções lombriticas e de repente levanta, arruma suas coisas devagar (esperando ele perceber) , vai no banheiro, faz xixi, ele pede café e ela o serve.

e devagarinho ela tem uma visãozinha de maturidade: ele escreve, ele esta inspirado, e ela, como uma boa mulher de escritor misantropo, entende que ele precisa daquilo, e que a única coisa que ela pode fazer para ajuda-lo é servir aquela xícara de café. e ali, naquele momento, eles percebem o quanto -realmente- se amam.  E aquela palavra de luxo não seria pronunciada, nem precisaria ser.ooooo

De volta do futuro, ela serve aquele café, que há tempos atrás ela não serviria por pura pirraça, bebe um pouco do seu café açucarado pra porra e diz: >estou indo embora<
Ele reluta, mas ela vai. [sem problemas, isso não é uma briga]
E por que isso é tão mais difícil de perceber na sobriedade, eu não sei (ainda).

Super K

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